sexta-feira, 28 de março de 2014



O espaço é curto
Não posso escrever mais
Ainda sobrou uma linha
Pra dizer que te amei demais

terça-feira, 25 de março de 2014

Sobre esperar



Mudou quase tudo o que existia dentro em você
Sentir parece já não ser prioridade
Procurei todos os teus sinais em dégradé
Mesmo sabendo que amar parece já não ser tua vontade

Como quem não sabia de suas mudanças, te disse:
“O amor próprio é egoísta demais pra ser amor”
Como se aquilo, para você, não existisse
Tornou-se uma inverdade incolor

Triste é saber que não sei o que será
Triste é não saber o que pensar
Já que teus olhos ainda brilham o mesmo
Mas teu olhar parece trabalhar à esmo

Pensei, neste longo hiato,
Justamente sobre tudo o que foi dito
Sobretudo mudou-se quase tudo, de fato
Colocando-me a pensar sobre o amor infinito

Dos olhos ao olhar, como já visto
Muita coisa mudou, no ato
Poderia repetir tudo aquilo que foi dito
Num único lugar ainda te reconheço: no tato

Não posso provar-te que penso em partir
Mas pretendo convencer-te a pensar no porvir
E seria, isto, contigo até o infinito
Tornarei o que almejo um fato ou um mito?