Eu gostaria de escrever todas as poesias de amor
com todas as palavras que me viessem à mente
Gostaria de transmitir alguma alegria de alguma forma
Mas só o que me deram para escrever
foram estas palavras tristes e desacreditadas
que servem de lamento somadas às minhas horas de agonia, só
Poderia estar em qualquer lugar deste mundo
Em qualquer praça, ônibus,
sentado numa mesa de bar ou embaixo de uma árvore com meu violão,
mas que não estivesse escrevendo estes versos
Que estivesse com a mulher da minha vida
E que tivesse certeza de que ela fosse esta
terça-feira, 24 de junho de 2008
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Poesia de bar
A poesia, aqui, é qualquer
É jogada, suja ou limpa,
Não importa
Mal talhada
Rústica
Como uma peça feita à mão
A poesia, aqui, é feita com os pés no chão
E o braço encostado no balcão
Ou o olhar vai para a rua
Ou vai longe, pra dentro das memórias e da esperança
A poesia, aqui, é de vitória ou derrota
De amor ou de ódio
Todas mal acompanhadas
De palavras tortas
E uma dose do que tiver
Mas nada disso importa
Pois, na arte,
Seu fim justifica seu meio
É jogada, suja ou limpa,
Não importa
Mal talhada
Rústica
Como uma peça feita à mão
A poesia, aqui, é feita com os pés no chão
E o braço encostado no balcão
Ou o olhar vai para a rua
Ou vai longe, pra dentro das memórias e da esperança
A poesia, aqui, é de vitória ou derrota
De amor ou de ódio
Todas mal acompanhadas
De palavras tortas
E uma dose do que tiver
Mas nada disso importa
Pois, na arte,
Seu fim justifica seu meio
O Rei de Espadas
Com o semblante de quem é forte
Imponente e corajoso
Decidido e garboso
Parecia ser sábio e equilibrado
Enfim, inatingível
Quiçá nunca contrariado ou coagido
Claro, pois atravessara embustes perigosos durante toda a vida
Porém, ninguém foi capaz de saber o que ele pensava
Ou o que sentia
Nenhum deles soube como é estar ali
Ou como é sentir o que ele sentiu
Ele era um rei de espadas
Que atacava com elas
A fim de despejar sua tristeza
Que se defendia com elas
Para não ser atingido por qualquer palavra
Que se escondia atrás delas
Para não demonstrar sua frágil lucidez
Imponente e corajoso
Decidido e garboso
Parecia ser sábio e equilibrado
Enfim, inatingível
Quiçá nunca contrariado ou coagido
Claro, pois atravessara embustes perigosos durante toda a vida
Porém, ninguém foi capaz de saber o que ele pensava
Ou o que sentia
Nenhum deles soube como é estar ali
Ou como é sentir o que ele sentiu
Ele era um rei de espadas
Que atacava com elas
A fim de despejar sua tristeza
Que se defendia com elas
Para não ser atingido por qualquer palavra
Que se escondia atrás delas
Para não demonstrar sua frágil lucidez
Resposta em branco
Há só duas possibilidades:
A primeira é a de que as respostas virão escritas em papel
Como uma tentativa de representação de sentimentos não necessariamente coerentes
Alegres, tristes, saudosistas, gracejados ou esperançosos
A segunda é a de que elas virão, realmente, em branco
Virão respostas mesmo sem haver respostas
Virão respostas mesmo sem papel
Virão respostas até mesmo sem pensamentos
Pois o próprio silêncio representa uma resposta
A primeira é a de que as respostas virão escritas em papel
Como uma tentativa de representação de sentimentos não necessariamente coerentes
Alegres, tristes, saudosistas, gracejados ou esperançosos
A segunda é a de que elas virão, realmente, em branco
Virão respostas mesmo sem haver respostas
Virão respostas mesmo sem papel
Virão respostas até mesmo sem pensamentos
Pois o próprio silêncio representa uma resposta
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