Vai passar
Essa paixão forte
Esse medo de solidão-morte
A força dessas palavras desencontradas
A forma que dá forma, lapidando o medo de ser feliz
A confusão do pensamento
A forma que escreve as palavras com giz
Como quem espera a chuva mais forte
Para apagá-las e largar-me à sorte
Desfigurada ela se ia
Dizendo não ao que acabara de restar de mim
Desfigurado eu me ia
Só precisando entender o por que de ser assim
Ela, por saber do futuro
Eu, por acreditar num futuro
Vai passar
Essa tristeza forte
Esse medo de ser feliz
sábado, 27 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Perguntas como resposta aos desavisados
De que valem as palavras
se não para serem escritas?
De que vale o pensamento
se não para ser compartilhado?
Que valeriam Chico, Vinícius,
Tim e Tom se tivessem vergonha?
Que valeriam Carlos e Clarice
com seus papéis em gaveta qualquer?
De que vale a palavra pensada
e o verso vazio?
De que vale o dizer
por dizer?
De que vale um poema
se não para equilibrar-se entre o céu e a terra?
se não para serem escritas?
De que vale o pensamento
se não para ser compartilhado?
Que valeriam Chico, Vinícius,
Tim e Tom se tivessem vergonha?
Que valeriam Carlos e Clarice
com seus papéis em gaveta qualquer?
De que vale a palavra pensada
e o verso vazio?
De que vale o dizer
por dizer?
De que vale um poema
se não para equilibrar-se entre o céu e a terra?
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