sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Acorda!

Acorda!
Pra ver que a vida é muito mais que isso
Pra ver que existe beleza sem correr riscos
Pra sentir um sentimento verdadeiro
E não mesquinho

Acorda!
Pra ver que esse sonho bobo é, na verdade, um pesadelo
Pra ver que tudo estava indo bem até que você resolveu começar a errar de propósito
Simplesmente porque quis

Acorda!
Pra ver que você é muito mais forte do que pensa
E eu sei que você é muito mais forte do que pensa

Acorda!
Pra ver por quantos apuros você passou
Parece até que você se esqueceu que superou

Acorda, amigo!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Minha culpa?

Não sei se os dias de alegria somam mais que os dias de tristeza.

Ao menos desde quando já sei quem sou.

Aliás, é importante ressaltar que sou tudo aquilo que sobra do que sei que não sou.

O que eu era antes, não sou mais.

O que ainda serei, não sei.

Aliás, nem sei se mudarei.

Se mudarei, espero que seja pra melhor.

Pra mais feliz, pois essa tal “felicidade” só conheço de nome.

“Alegria” não é felicidade, alegria é igual areia que muda de lugar hora e outra.

Se pergunte se você é totalmente feliz, pois se eu perguntar, vai dizer que fui eu que te fiz chorar.

Mas não se pergunte agora, se não vai dizer que a culpa foi minha.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

De Biblioteca

Desfalece, às traças, aqui e acolá
Sem estar debaixo dos narizes
O mundo do real concreto
De todos os tempos vividos

Desperdiçados em prateleiras de canto
Todos aos prantos

Imploram seu próprio estrago

Todos aos prantos
Desperdiçados em prateleiras de canto

De todos os tempos fictícios
O mundo do imaginário criativo
Sem estar debaixo dos narizes
Desfalece, às traças, aqui e acolá