terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Um segundo

Ele poderia falar
Rir ou dançar

Já havia tentado encontrá-la em sua casa
E chamá-la

Ele poderia se fazer de intelectual
Ou até mesmo ser um tal

Já haviam trocado olhares profundamente
Mesmo que rapidamente

Ele poderia voar se fosse preciso
E dizia que a levaria consigo

Já havia tentado convencê-la
De que seria feliz por tê-la

E conseguiu por um segundo

Mas, num segundo ele errou
No mesmo segundo ela desconfiou
E isso a fez acreditar que tudo acabou

Como quem nunca errara na vida
Levaria ela, com ele, uma vida?

2 comentários:

Anônimo disse...

Sr. Marcelo, não sabia que tinha um blog, me tornarei um leitor, gostei muito dos textos, muito bem escritos.

flw

Marcela disse...

é, eu tambem espero que nesse 2009 a gente tenha muita criatividade, mas você sempre se sai bem nos posts, entao :)
ahshausih
baaci, Marcelo!