terça-feira, 8 de setembro de 2009

Amor rupestre

O que não sentia há muito tempo
Todo o tempo deste corpo que aqui jaz
Era unicamente o que precisava

Quiçá na era passada ou outra anterior
Tenha, minha alma, sabido o que era

O que pude escrever na caverna de Platão outrora
Tão somente era o que pude sentir com sua presença
Era maior que tudo o que poderia provar até então

Quiçá era tão verdadeiro
Que os sentidos postergaram-se

O que me faz estar aqui, sobrevivendo
Tendo um corpo vivo que carrega nos olhos a alma dilacerada
É procurar novas pistas que não estão em cavernas

Pistas que me levam a você

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