quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Platônico

E eu, vez e outra, desviava o olhar
Para a paisagem longínqua
Para o chão
Para o azul do céu
Com vergonha da sua beleza

Você é tão linda que dói

Forço meus olhos a não te olhar
Para que não me entenda mal
Mas é, quase sempre, em vão

Tudo o que eu quero é o seu bem
Mais que isso
Quero-te como meu bem
Para poder dizer a todo o mundo: “Vou bem!”

Poderia te olhar nos olhos por dias sem me cansar
Poderia te abraçar por horas sem cessar
Poderia te amar

Porque, destes olhos azuis, quero mais que o olhar

2 comentários:

Marcela disse...

aah , eu adoros as suas poesias, e um dia desses eu coloco uma la no meu blog, e com creditos nao se preocupe! hehe
tchaau xará !

Thainá Rosa disse...

O que não se pode ter sempre nos encanta muito mais...
Só temos a parte mágica, os defeitos quase sempre ficam distantes, essa é a beleza.

P.s: Mudei de endereço, agora posso finalmente te favoritar!