Preciso que o acaso se desfaça
Pelo menos até que me pare de perseguir a desgraça
Como é possível viver como vivo: Não sei
Como é possível (não) sentir o que (não) sinto: Não sei
Preciso que o acaso se desfaça
Nem que seja só por um tempo
Até que eu tenha a certeza de que irei encontrá-la
Naquele lugar, naquele exato momento
Pois encontros e desencontros equivocados já me bastam
Não é possível que terei de entrar mar adentro eternamente procurando
Pois se as ondas do amor estão à beira-mar e não tocam os meus pés
Por que é que continuo me afogando neste alto-mar deserto de amor?
2 comentários:
Po, Marcelo como gosto do modo como vc brinca com as palavras. Sempre servem de inspiração pra mim. E não é "puxa-saquismo", brow! Quando a gente acha que escreveu algo legal, vem outra pessoa e nos supreende.
Abração!
Luciano
PAPIROS DE ALEXANDRIA
Po, Marcelo como gosto do modo como vc brinca com as palavras. [2]
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