sábado, 7 de novembro de 2009

Sacrificando poemas

Sigo, sem cessar
Lamentando, neste momento
A palavra que não quer chegar

Prossigo, sem esquecer
Dos momentos de outrora
Onde a palavra vinha, mesmo que carregada de desilusão

Levo a vida, por hora
Sacrificando poemas
Levo a vida, por hora
Com paixão que pede hora

Na tristeza a palavra de poeta se satisfaz
Aparece à graça do freguês
Na alegria a palavra parece não querer se colocar
Desaparece à escuridão da vez

Levo a vida, agora
Somando o tempo que me resta
Levo a vida, agora
Pensando se tudo é só por hora

Sigo, sem me cansar
Matutando quando poderei te ver novamente
Pra matar meu desassossego

Prossigo, sem me preocupar
Deixando de pensar em minhas tristes palavras
A sacrificar meus tristes poemas

2 comentários:

Marcela disse...

Xaráa, nossa, tô sumida mesmo, dessa nem posso falar nada. Mas o tempo não me fez gostar menos do que escreve, continuarei te dar os parabéns pelos seus poemas ..
'Levo a vida, agora
Somando o tempo que me resta
Levo a vida, agora
Pensando se tudo é só por hora'
Gostei mesmo..
beijones:*

Vinicius disse...

Caro amigo, se tem algum conselho que eu posso lhe dar é este: compre uma caixa de froot loops (sim, o cereal) e coma escondido em uma cabana de cobertores. Alguma epifania há de sair.