Com o semblante de quem é forte
Imponente e corajoso
Decidido e garboso
Parecia ser sábio e equilibrado
Enfim, inatingível
Quiçá nunca contrariado ou coagido
Claro, pois atravessara embustes perigosos durante toda a vida
Porém, ninguém foi capaz de saber o que ele pensava
Ou o que sentia
Nenhum deles soube como é estar ali
Ou como é sentir o que ele sentiu
Ele era um rei de espadas
Que atacava com elas
A fim de despejar sua tristeza
Que se defendia com elas
Para não ser atingido por qualquer palavra
Que se escondia atrás delas
Para não demonstrar sua frágil lucidez
Um comentário:
Há muitos reis de espadas disfarçados por aí.... Suas espadas representadas por gestos, ou até mesmo por semblantes... Tristeza, alegria, rigidez... Por que não? São suas barreiras invisíveis...Mas elas os protegem de quê? Do mundo? Ou deles próprios?
Confesso, que essa é a poesia que eu mais gosto das que já li por esse e pelo outro blog!
E pode deixar que vou aparecer por aqui sempre... Percebi que tinham deletado o outro,fiquei sem entender o porquê também!
Abraços...
E sorte com o blog novo!
Postar um comentário